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quinta-feira, 6 de maio de 2010

As melhores coisas da vida

Pensamos muito, fazemos muito. Será? Já ouvi dizer, não sei onde, que as melhores coisas da vida são aquelas que não fazemos. Os textos que pensamos, mas logo deixamos de lado, as conversas que optamos por não ter e as coisas que sempre sonhamos, mas a covardia não permite. Se fizéssemos tudo aquilo que queremos, sem ligar para a opinião alheia e para a nossa própria, o que aconteceria?

Claro que não dá para acordar um dia e mudar completamente as coisas, mas hoje em dia só pensamos, pensamos, pensamos, e não fazemos absolutamente nada. Na verdade, existem alguns poucos que fazem aquilo que querem, e são aqueles chamados de “loucos”, mas eu os admiro. Todo dia realizam alguma coisa, nada fica para depois, mesmo que nem sempre isso dê os resultados esperados.

Um sonho, só um, que não é realizado porque pensamos no que precisamos, o que acontecerá quando o atingirmos, suas conseqüências... E a oportunidade passou e o sonho ficou. Para que pensar tanto? Para que se prender ao raciocínio e deixar a vida de lado? É curta, é rápida, não volta. Temos que fazer, temos que produzir, e por que não produzir algo que nos deixe feliz? Algo que deixe alguém feliz...

Ao invés de olhar, deveríamos ir conversar. Ao invés de pensar, deveríamos fazer. A teoria é simples, mas simplesmente não dá para realizar. Será que não? A vida é cheia de perguntas, mas não tem respostas. Na verdade, tem. Mas não vai cair no nosso colo e precisamos procurá-la, e o único jeito de fazer isso é vivendo.

Mas viver não se resume a respirar. Viver é pensar, fazer, passar e saber que alguém vai se lembrar de você. Ficamos obcecados com grandes feitos, mas são os pequenos quem definem realmente quem somos. E como obteremos algum feito memorável se estamos ocupados demais vivendo em uma bolha que nós mesmos fizemos, eu não sei. Só sei que me lembro daqueles que realizam seus planos, daqueles que mesmo quando algo não dá certo, vão lá e tentam de novo. Eles vivem as melhores coisas da vida.

Não vou dizer que elas são de graça, porque às vezes a melhor coisa da sua vida será a viagem que você sempre quis fazer, mas que custou uma fortuna. Eu não vou dizer que elas são de graça, vou dizer que não tem preço. Não adianta ficar em cima do muro, fazer uma parte daquilo que queremos e tentar ficar em território seguro. Não se vive pela metade. Ou se vive, ou não se vive.

Não me entenda errado, não costumo ser tão extremista, mas ou se está vivo, ou se está morto. Caso não seja assim, alguém por favor me avise que eu vou sair correndo agora mesmo! As pequenas realizações podem nos dar uma sensação tão boa quanto uma grande descoberta.

O fato de escrevermos algo que queríamos há tempos, de falar com alguém e finalmente resolver um assunto pendente, de realizamos algo que já nem lembramos mais quando o idealizamos traz uma paz que não pode ser comparada a nada. Temos que pensar, sim, somos humanos, mas não podemos nos ater só ao pensar. Temos que pensar e fazer!

As melhores coisas da vida são aquelas que não fazemos, mas poderiam muito bem ser aquelas que fizemos. Só depende de nós saltar do muro e viver o que podemos.

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