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quinta-feira, 24 de junho de 2010

É preciso ser famoso?

Muitas pessoas buscam ser famosas hoje em dia, independente da cultura ou localização. É um objetivo comum de mais da metade da população. Mas o que causa isso? Por que as pessoas querem tanto ser famosas?

Pode-se conquistar a fama atuando em novelas, sendo excelente em sua profissão ou por motivos bem menos nobres, como Osama Bin Laden. Alguns necessitam da fama para crescerem em sua profissão e se sustentarem fazendo o que gostam, como atores e cantores, mas outros não são tão apaixonados pela profissão e sim pela exposição. Alguns não necessitam tanto da fama, mas por se destacarem em suas áres a obtêm.

Apesar disso, muitos não merecem a fama, como vários atores não tão bons e médicos que já foram ultrapassados há tempos. Mas o que faz tanta gente perseguir a fama? Isso varia de pessoa para pessoa, mas na maioria dos casos esta busca está ligada ao reconhecimento e as inúmeras vantagens, como roupas de graça, acesso a eventos VIP e a exposição.

Claro que isso tudo tem um preço: a falta de privacidade a que os famosos estão submetidos. Muitos preferem ser "normais" para poderem viver sua vida sem a intervenção da mídia e o assédio - às vezes excessivo - dos fãs. Além disso, para ser ou continuar famoso, muitas vezes é necessário desistir da originalidade.

Um incrívem número de pessoas talentosas não se exibe tanto, ou não tem exposição na mídia, já que outras celebridades já a saturaram.

A fama é algo que só é bom quando bem administrado, e muitos são incapazes de fazê-lo. Deste modo, algumas pessoas podem não saber o que fazer sem ela, e outras podem nem sentir falta, mas ela com certeza não é essencial. É possível ter uma vida boa, feliz e confortável sem precisar ser uma celebridade para isso, e todos aqueles que fazem seu melhor são admirados, mesmo que não sejam perseguidos por paparrazi, e a realização pessoal nem sempre é proveniente de uma exposição inescrupulosa na mídia.

Precisamos

Espera-se que façamos tudo,
que tenhamos tudo,
que saibamos de tudo.

Precisamos fazer muito para agradar os outros
e nada para agradarmos a nós mesmos.
Uma vida cheia de deveres e anseios
e uma lacuna a ser preenchida.

Precisamos superar aos outros
e a nós mesmos.
Devemos fazer o que se espera de nós,
mas e o que esperamos de nós mesmos?

Precisamos não pensar,
se pensarmos demais veremos que falta algo.
No fim, iremos fazer o que devemos,
o que espera-se que façamos,
isso é o que acontece na sociedade.

Não somos nós mesmos,
somos quem eles precisam que sejamos.
Todos precisam de algo.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

As melhores coisas da vida

Pensamos muito, fazemos muito. Será? Já ouvi dizer, não sei onde, que as melhores coisas da vida são aquelas que não fazemos. Os textos que pensamos, mas logo deixamos de lado, as conversas que optamos por não ter e as coisas que sempre sonhamos, mas a covardia não permite. Se fizéssemos tudo aquilo que queremos, sem ligar para a opinião alheia e para a nossa própria, o que aconteceria?

Claro que não dá para acordar um dia e mudar completamente as coisas, mas hoje em dia só pensamos, pensamos, pensamos, e não fazemos absolutamente nada. Na verdade, existem alguns poucos que fazem aquilo que querem, e são aqueles chamados de “loucos”, mas eu os admiro. Todo dia realizam alguma coisa, nada fica para depois, mesmo que nem sempre isso dê os resultados esperados.

Um sonho, só um, que não é realizado porque pensamos no que precisamos, o que acontecerá quando o atingirmos, suas conseqüências... E a oportunidade passou e o sonho ficou. Para que pensar tanto? Para que se prender ao raciocínio e deixar a vida de lado? É curta, é rápida, não volta. Temos que fazer, temos que produzir, e por que não produzir algo que nos deixe feliz? Algo que deixe alguém feliz...

Ao invés de olhar, deveríamos ir conversar. Ao invés de pensar, deveríamos fazer. A teoria é simples, mas simplesmente não dá para realizar. Será que não? A vida é cheia de perguntas, mas não tem respostas. Na verdade, tem. Mas não vai cair no nosso colo e precisamos procurá-la, e o único jeito de fazer isso é vivendo.

Mas viver não se resume a respirar. Viver é pensar, fazer, passar e saber que alguém vai se lembrar de você. Ficamos obcecados com grandes feitos, mas são os pequenos quem definem realmente quem somos. E como obteremos algum feito memorável se estamos ocupados demais vivendo em uma bolha que nós mesmos fizemos, eu não sei. Só sei que me lembro daqueles que realizam seus planos, daqueles que mesmo quando algo não dá certo, vão lá e tentam de novo. Eles vivem as melhores coisas da vida.

Não vou dizer que elas são de graça, porque às vezes a melhor coisa da sua vida será a viagem que você sempre quis fazer, mas que custou uma fortuna. Eu não vou dizer que elas são de graça, vou dizer que não tem preço. Não adianta ficar em cima do muro, fazer uma parte daquilo que queremos e tentar ficar em território seguro. Não se vive pela metade. Ou se vive, ou não se vive.

Não me entenda errado, não costumo ser tão extremista, mas ou se está vivo, ou se está morto. Caso não seja assim, alguém por favor me avise que eu vou sair correndo agora mesmo! As pequenas realizações podem nos dar uma sensação tão boa quanto uma grande descoberta.

O fato de escrevermos algo que queríamos há tempos, de falar com alguém e finalmente resolver um assunto pendente, de realizamos algo que já nem lembramos mais quando o idealizamos traz uma paz que não pode ser comparada a nada. Temos que pensar, sim, somos humanos, mas não podemos nos ater só ao pensar. Temos que pensar e fazer!

As melhores coisas da vida são aquelas que não fazemos, mas poderiam muito bem ser aquelas que fizemos. Só depende de nós saltar do muro e viver o que podemos.